Visão que a luz dos Astros louros trazes,
Papoula real tecida de neblinas
Leves, ethéreas, vaporosas, finas,
Com arômas de lyrios e lilazes.
Brancura virgem do crystal das phrases,
Neve serena das regiões alpinas,
Willis juncal de mãos alabastrinas,
De fugitivas correcções vivazes.
Florésces no meu Verso como o trigo,
o trigo de ouro d'entre o sol florésce
E és a suprêma Religião que eu sigo...
O Missal dos Missaes, que resplandésce,
A egreja soberana que eu bemdigo
E onde murmuro a solitaria préce !...