A Q. M. Q.
Fica-te em paz! não pode a mão do homem
Partir o seio á arvéloa queixosa,
Quando o canto soltar, e a voz chorosa
Erguer lá contra as magoas que a consommem.
Respeito o teu sacrario: embora tomem
Por orgulho o respeito; eu colho a rosa
Mas não a flor modesta e melindrosa,
Que se occulta entre as mais... e que as mais somem.
Mais que amor tenho crença: essa existencia
Pede-me um culto por quem dera a vida,
Por que dou esta dôr, que aqui se encerra.
Mulher! mulher! de que valera a essencia,
A essencia pura, a uma alma que é descrida?
Fica-te em paz: fique eu com minha guerra!