Quando sorria a infancia docemente
Aos olhos infantis da minha esp'rança,
Era-me o ceu azul, azul bonança
8Me enchia o alegre peito, ternamente.
Brilhante o espaço, a aurora transparente,
Brando o futuro se a illusão avança!...
Assim jámais o coração se cança,
12Mostrando á nevoa fria um sol ardente.
Pastam os olhos meigos pelos prados,
Os astros rompem sempre vigorosos
11As campinas do ceu, fortes arados.
E murcham sobre a campa luminosos
os lyrios! E' que lembram, emigrados
14Alegres campos, verdes, deleitosos.