Entre o gozo que aspiro, e o sofrimento

De minha mocidade, experimento

O mais profundo e abalador atrito...

Queimam-me o peito cáusticos de fogo

Esta ânsia de absoluto desafogo

Abrange todo o circulo infinito.

Na insaciedade desse gozo falho

Busco no desespero do trabalho,

Sem um domingo ao menos de repouso,

Fazer parar a máquina do instinto,

Mas, quanto mais me desespero, sinto

A insaciabilidade desse gozo!