Prefácio

 

Perdão. — Tambem, no mato, se depara
guarantam que tombou, no último esmáio,
porquê, vencido á chuva, o estraçalhara
Pollice verso! — o gladio irial do ráio...

Tombou entre os cipós. E, quando Máio
sôbre o exício medonho se escancara,
vê que o recobre o riso novo e gáio
das trepadeiras e da manhã clara.

— Por sôbre o torso lívido e canhestro
da Europa em ruina vem tambem agora
brilhar, de manso, o Máio em Sol dum estro:

deixai, floresçam, nos seus tons diversos.
as rosas matutinas desta flora.
a primavera dêstes simples versos!