I
Recuso-me a despertar
Desse sonho que é tão lindo
O rio no pau a cantar
E esses prados infindos.
Diamantes brotam da terra
Cana, milho, cafezais
Que tão abençoado por Deus
Orgulho de Minas Gerais.
(Coro)
Não há lugar, outro não há
Com tantas belezas mil
De gente nobre e valente
Amiga, ordeira e gentil.
Não há lugar, outro não há
Com tantas belezas mil
Um pedacinho querido
Deste imenso Brasil.
II
Recanto dos pescadores
Garimpeiros a sonhar
Inesquecíveis amores
Seresta feita ao luar.
Os sinos na madrugada
Banda de música à tocar
Festa de agosto alvorada
A padroeira louvar.
(Coro)
Não há lugar, outro não há
Com tantas belezas mil
De gente nobre e valente
Amiga, ordeira e gentil.
Não há lugar, outro não há
Com tantas belezas mil
Um pedacinho querido
Deste imenso Brasil.
III
Seu nome foi inspirado
Na santa mãe de Jesus
Nossa Senhora da Abadia
Fonte de bênçãos e luz
Também no Rio Dourado
Riqueza, paz e alegria
Inspiração dos poetas
Mistério, amor e magia.
(Coro)
Não há lugar, outro não há
Com tantas belezas mil
De gente nobre e valente
Amiga, ordeira e gentil.
Não há lugar, outro não há
Com tantas belezas mil
Um pedacinho querido
Deste imenso Brasil.
IV
Os pardais em sintonia
Enfeitam o entardecer
Mesclam saudade e poesia
Encantam o nosso viver.
Abadia dos Dourados
Que era dos ancestrais
Seus filhos mesmo distantes
Não a esquecem jamais.
(Coro)
Não há lugar, outro não há
Com tantas belezas mil
De gente nobre e valente
Amiga, ordeira e gentil.
Não há lugar, outro não há
Com tantas belezas mil
Um pedacinho querido
Deste imenso Brasil.