Diamante engastado na Serra,
Lapidada da chuva e do sol,
És Areia! Dulcíssima terra
Mais formosa que o lindo arrebol.
Flor do bosque, que um brejo circunda,
É perene O lençol d’água que te inunda.
Minha terra, de agrícolas flores,
És o ninho também de condores!
Minha terra, meu berço de amores,
És o ninho também de condores!
Doces sons de uma flauta inspirada
Sintetisas cidade-primor!
És sereia no brejo encantada
Cujo canto é um perigo de amor.