Onde antes foi terra ofuscante, nosso povo herói habitou.
Vendo a luz, persistiu almejante, quando o sol, no horizonte, raiou.
Corações aguerridos à luta, braço forte com raça e vigor;
Nossa gente sincera desfruta do processo excelente, o valor.
Arneiroz, Arneiroz!
Teu nome não cansemos de exaltar!
Arneiroz, Arneiroz!
Oh! Quanto é sublime te adorar!
Arneiroz de origem sublime
Enfrentaste bloqueio ao nascer,
Foste vítima da cruz do regime
Que tentou impedir-te crescer;
Triunfante na última etapa,
Da vitória, ouviste alta voz.
E na lista das Pátrias no mapa,
Hoje vemos teu nome, Arneiroz!
Arneiroz, Arneiroz!
Teu nome não cansemos de exaltar!
Arneiroz, Arneiroz!
Oh! Quanto é sublime te adorai!
Sob os raios de luz da esperança, um princípio de sonhos sorriu.
O passado remonta a lembrança do jucá, o tempo extinguiu.
Quando, então, nossa pátria fundada, por um povo herói, pertinaz,
Num declive da terra sagrada, instalou-se o templo da paz.
Arneiroz, Arneiroz!
Teu nome não cansemos de exaltai!
Arneiroz, Arneiroz!
Oh! Quanto é sublime te adorar!
Do trabalho da mãe natureza, Jaguaribe fendeu o teu chão;
Te entregando à rara beleza, dentre os montes, o teu boqueirão.
Quando um sopro de glória vem lento, sobre os galhos do teu favelal,
Dá até impressão que é vento aclamando teu nome imortal!
Arneiroz, Arneiroz!
Teu nome não cansemos de exaltai!
Arneiroz, Arneiroz!
Oh! Quanto é sublime te adorar!
Na peleja com idas e voltas,
Veio a tua emancipação.
Agregaste intensas revoltas, batalhões e colonização.
Os detalhes da tua bandeira enaltecem teu belo perfil,
Tua gente é hospitaleira,
Tu és terra da terra Brasil!