Bravo caiapó guerreiro
Foi quem primeiro
Estes ares respirou.
Depois veio o bandeirante;
Ouro e diamante
Não achando, se mandou.
Em seu cavalo campeiro,
Eis o vaqueiro,
Com uma ponta de boi...
sendo a terra verdejante,
A água abundante,
Nunca mais daqui se foi!
Muita gente e boi chegando,
Carros cantando
Rumo ao sertão do alcaçuz...
Até que, um dia (oh! Saudade),
Virou cidade,
Sob o símbolo da Cruz!
Esta terra, que pisamos
E cultivamos
De alma limpa e peito nu,
Terra boa e hospitaleira,
De gente obreira,
Há de ser, sempre – Caçu!