Quando outrora, no ciclo do ouro
Bandeirantes do velho sertão
Procurando encontrar o tesouro,
Aportaram por este rincão
Na Paisagem soberba pujante
Que abrigava o tapuia viril
Pressentiram a força vibrante
Da riqueza de um chão pastoril
Águas Santas e o mais puro vinho
Simbolizam do solo a virtude
Entre a flor e a ternura de um ninho
Alma e corpo respiram saúde.
Pelo bem que tu trazes à vida
Com a magia e os dons naturais,
Bendita sejas, Caldas querida
Linda filha de Minas Gerais.
- Estribilho
Ó Caldas, teu fascínio
Poder imenso encerra
És o sagrado escrínio
Das joias que há na terra.
As fontes e os regatos
Desses caminhos tens.
São nítidos retratos
Da inspiração de Deus
Cachoeiras milenares
Proclamam da verdade
De alvíssimo altares
O amor e a liberdade.
Teu nome é forte emblema
De um povo altivo, audaz,
És meu lírico poema,
Meu jardim de luz e paz!