Nasceu o Rio dos Sinos que banhou o Vale;
Brotou a mata verde que encobriu a Serra;
O sol veio surgindo, clareando o dia;
E a natureza se fez sinfonia.
Sob a regência de um sabiá;
E Deus abençoou a tudo num sorriso,
E entregou-nos este paraíso:
Nossa terra – Caraá!
E do nativo mais primitivo.
Ao imigrante de terra distante,
Com suor, com amor, com união,
Construímos, num mutirão,
Um novo tempo que virá,
Nossa terra – Caraá!
O céu é um manto azul que nos protege e guarda;
Os rios são mananciais que nos ofertam vida;
O chão – ventre fecundo à espera de semente;
Vai com fartura alimentar a gente,
Pois nele tudo que se planta dá;
Assim, um novo som da terra se levanta,
É o nosso povo que trabalha e canta
Nossa terra – Caraá!
E do nativo mais primitivo
Ao imigrante de terra distante,
Com suor, com amor, com união,
Construímos, num mutirão,
Um novo tempo que virá,
Nossa terra – Caraá!