Cante povo valente...
Esteja sempre a reluzir
Faça-se sempre patente
Na aurora do porvir.
No pulso rijo, varonil
Lateja o sangue ardente
Do Homem grotesco e viril
Que vai além do presente
O astro maior que encandeia
Queima o suor sagrado imortal
E esculpe em matéria a certeza
De um povo dinâmico e leal.
Vida gemida de gigantes
Que lutam por um ideal.
O arfar de batalhas dantes
É a certeza da vitória final.
Cante povo valente...
Esteja sempre a reluzir
Faça-se sempre patente
Na aurora do porvir.
Coivaras mãe do Homem varão:
Baluarte, teu filho querido,
Simbologia do anfitrião,
O general de um povo garrido.
Cândido sentimento coivarino
Emana de um peito de destreza.
Ecoa em alto brado repentino.
Anunciando a eterna fortaleza.
Cante povo valente...
Esteja sempre a reluzir
Faça-se sempre patente
Na aurora do porvir.