Quando em tempos distantes,
Em que os bravos Bandeirantes
Desvendavam os sertões...
Buscavam pedras preciosas.
Atrás de si uma clareira
Abertura na trilha aventureira,
Princípio de civilização:
Solicitar choupanas levantadas,
Aos poucos eram habitadas
Surgindo a população!
Se a vida e um régio presente,
Que o Senhor tão generosamente
Conceda a todos os filhos seus
Nossa querida Dourado,
Nascer no teu solo amado,
Privilégio dado por Deus!
Sem sentir foi crescendo...
O povo então foi requerendo
De um padroeiro a proteção:
Veio São João Batista dos Dourados
Mas o vizinho Bebedouro
Instava para si o logradouro
Foi lá que no início se instalou
Pois o santo, conforme diz a lenda
Por conta decide essa contenda.
Então padroeiro se tornou!
Se a vida e um régio presente,
Que o Senhor tão generosamente
Conceda a todos os filhos seus
Nossa querida Dourado,
Nascer no teu solo amado,
Privilégio dado por Deus!
Assim a cidade que cresceu
E tantas belezas recebeu,
Até ferrovia que partiu...
Agora a lembrança permanece
Chegando o fim da jornada,
E a nossa missão já termina
Enfim a hora de partir...
Deus conceda repouso neste
abrigo
No chão amado tão amigo
Para sempre o seu calor sentir.
Se a vida e um régio presente,
Que o Senhor tão generosamente
Conceda a todos os filhos seus
Nossa querida Dourado,
Nascer no teu solo amado,
Privilégio dado por Deus!