Quando outrora numa densa floresta
Bem às margens Rio Juruá
Foi por Deus com amor sempiterno
Semeado um lindo pomar.
O rebento era um povo valente,
Cultivado no amor e na fé.
Assim, foi que com garbo surgiu
A cidade de Eirunepé
Com altivez os arautos proclamam
A lembrança que não se destrói
De uma história de paz e de lutas,
Construída com a força de heróis.
Foi Felipe o sagaz fundador
Que o laurel da vitória ergueu
Fez então triunfar o estandarte
Donde um novo arrebol resplendeu.
Eirunepé, salve ó terra de fé e encantos mil,
O caboclo, o nordestino: seringueiros,
Desbravaram o teu solo varonil.
Eirunepé, nosso berço verdejante a luzir,
Nosso brado incessante será sempre.
Por justiça e progresso em teu porvir.
Ès o brio do nosso Amazonas
Que tirou do teu seio viril,
Homens bravos idôneos, fiéis...
Com destaque em todo o Brasil.
Sempre avante, ó filhos da terra,
Bem unidos ao nosso pendão,
Defendendo com orgulho esta honra,
De nascer e viver neste chão.
Te saúdam augusta cidade,
Os teus filhos que estão nesta hora
Exaltando teu nome sublime,
Te anelando um futuro de glórias.
Nossos dias a ti consagramos
Por te amarmos com todo vigor,
Se por ti for preciso morrer,
Nossas vidas daremos com amor.
Eirunepé, salve ó terra de fé e encantos mil,
O caboclo, o nordestino: seringueiros,
Desbravaram o teu solo varonil.
Eirunepé, nosso berço verdejante a luzir,
Nosso brado incessante será sempre.
Por justiça e progresso em teu porvir.