Fátima, meu berço amigo
Minha terra, meu lugar
É você o meu abrigo
Para meus olhos embalar
Fátima, menina faceira
Aqui sempre vou morar
E viver a vida inteira
Por seu progresso luta
Monte Alegre do passado
Monte Alverne da esperança
Vila de Fátima do futuro
Minha Fátima tão criança
Nasceu no Sertão Agreste
Sem pompa nem distinção
Só com o trabalho terrestre
E homens de muitas ações
Ângelo Lagoa criou
No mato um barracão
E um povoado formou
Com medo de Lampião
Monte Alegre do passado
Monte Alverne da esperança
Vila de Fátima do futuro
Minha Fátima tão criança
Na feirinha do Mocó
Boa semente germina
Onde só tinha inço
Hoje é cidade menina
João Maria da história
Desta terra muito amada
Com a sua trajetória
Deixou Fátima emancipada
Monte Alegre do passado
Monte Alverne da esperança
Vila de Fátima do futuro
Minha Fátima tão criança
Minha terra muito amada
Terra fértil, céu de anil
Do seu povo estimado
É também a mãe gentil
Nessa terra planta milho
Mandioca e feijão
È paraíso que brilha
Nesse imenso Sertão
Monte Alegre do passado
Monte Alverne da esperança
Vila de Fátima do futuro
Minha Fátima tão criança
É uma terra hospitaleira
Que muito amor irradia
Solidária e altaneira
É um pedacinho da Bahia
Sua gente muito honrada
Acredita e confia
Que esta terra tão amada
Vai ter muita harmonia
Monte Alegre do passado
Monte Alverne da esperança
Vila de Fátima do futuro
Minha Fátima tão criança