Farroupilha doce encanto,
Sobre vales debruçada,
Peitos verdes de promessas,
Urdidura prenunciada,
Botam hastes de videiras,
Na alquimia de tuas tranças,
Nas treliças delicadas doce húmus do teu solo,
Botam uvas madurando esperanças.
A cascata do Ventoso,
Com sua franja de cristais,
Lembra a lágrima sentida,
Dos saudosos ancestrais,
Que envolvidos por um sonho,
Abraçam o teu chão,
Este solo permeado de beleza e de encanto,
Veneramos com orgulho e emoção.
Quase um século de amor,
Olhos fitos no amanhã,
Tu despontas imponente,
Engastada na oração,
Capitéis onde fervilha,
Fé soberba do imigrante,
Que guiou a nave antiga pela trilha do imigrante,
Para ancorar neste teu fértil coração.
A cascata do Ventoso,
Com sua franja de cristais,
Lembra a lágrima sentida,
Dos saudosos ancestrais,
Que envolvidos por um sonho,
Abraçam o teu chão,
Este solo permeado de beleza e de encanto,
Veneramos com orgulho e emoção.
Ergue a taça vigorosa qual pinheiros altaneiros,
E brinda em chaves fervorosas de canção.