Getulina, adiante,
Não sonhamos, e estrada vem vindo,
Na selva há ramos, há feras rugindo,
Com um Facão matreiro e um trabuco,
Abre no sertão desconhecido,
Pelas mãos, do branco ou mameluco,
A picada da cidade sorriso.
O primeiro passo era de causar medo,
Na piramidal floresta termina
Aristides Mercês arranca-lhe o segredo.
Vencendo as matas de investidas em investidas,
As brisas dos ventos são vagas centelhas,
As Histórias heróicas dos arcos avós se perderam,
Lembrando o Passado nas plumas vermelhas,
Nas margens belas do bonito rio feio se ergueu:
Que floresta Getulina,
Eis o brado varonil,
Salve Salve Getulina,
Maravilha do Brasil
Oh! Brava gente, deste solo paulista,
Vibrante ostenta a consciência nacional,
Ativa, reservada, nas grandes conquistas,
Que seguem a rota triunfal
Nos seus campos a costureira faina,
Trás desde as aves a madeira cheirosa,
O café, a flor, o floco de paina,
O algodão, o gado, a manga rosa,
Nasceu, nos braços do cruzeiro,
E num anelo de flores se prendeu,
Na lembrança, do olhar primeiro,
Do cristo eis o cordeiro de Deus,
Rasga a luz sol, num raio esplendor,
Louvando a terra fértil, do amado rincão.
Na fé de João Carelli, todo o louvor,
No vigor de Mielli, Falqueiro, toda dedicação,
Entrelaçamento de raças cosmopolita,
De sabedoria, firmeza e dedicação,
De fortes nativos, heróicos sertanistas,
Venerando Nossa Senhora da Assunção...
Que floresta Getulina,
Eis o brado varonil,
Salve Salve Getulina,
Maravilha do Brasil