Do albor da nobre pátria, tu vens, Guaratinguetá, reduto de Itapacaré
De Félix e de Leme também, pioneiros do torrão secular
Garças – a singrar tuas águas
Estrelas – a luzir em teu céu, Terra estremecida, o valor dos viris filhos teus sagrará teu brasão imortal
Canções derramando ao luar o estro ardente dos teus menestréis
Lira, que, a horas mortas, tange eterna no meu coração
Revoar de garças brancas reluz, nas claras manhãs, em bandos, batidas de sol,
Recendo, sobre a aldeia nascente, o lema que a eternizará
Torres, elos de paz e fé, ungidas pela Colina Santa
Versos, nas tardes de ouro, celebrai, em lampejos e sons, o esplendor de Guaratinguetá,
Ungidas pela Colina Santa; versos, nas tardes de ouro, celebrai, em lampejos e sons, o esplendor de Guaratinguetá.
Tem mais Vale do Paraíba, escrínio verde, jóia igual terá
Berço de ousada gente que em silêncio constrói (incessante) teu porvir
Dobrai refrão da glória, por ti, Guaratinguetá
Presença de Rodrigues Alves, de Frei de Sant´Ana Galvão, pró-homens, o teu norte e fanal
Fastos – a marcar tua História, Cidade – vale em flor sob o azul, Terra estremecida
O valor dos viris filhos teus sagrará teu brasão imortal
Guará, fonte de todo amor – amor que não fenecerá jamais
Solo abençoado, onde um dia virei repousar.