Surge o canto deste povo
Ecoando nas coxilhas...
É no verde das pastagens,
No dourado dos trigais
Que viceja um povo novo,
Sustentando ideais.
Júlio de Castilhos,
De heróicos ancestrais!
Ó meu belo rincão gaúcho,
Já no início da tua história
Houve luz, e esperança
De uma grande trajetória!
O jesuíta a cruz plantou
E o índio, a lança e a glória.
Vila Rica de outrora,
Da pousada do tropeiro!
Rios, matas, cachoeiras.
Berço ilustre de homens fortes,
Que apontaram novos rumos
Para o povo brasileiro.
Surge o canto deste povo
Ecoando nas coxilhas...
É no verde das pastagens,
No dourado dos trigais
Que viceja um povo novo,
Sustentando ideais.
Júlio de Castilhos,
De heróicos ancestrais!
Minha Júlio de Castilhos,
Onde o sal tempera a carne
E o suor do plantador,
Que é força desta terra,
Faz vingar novas sementes
De justiça e de labor!
Esta estirpe idealista
Pecuarista e agricultor,
Estudante sonhador,
Operário e construtor
Alicerçam teu futuro,
Teu futuro promissor!
Surge o canto deste povo
Ecoando nas coxilhas...
É no verde das pastagens,
No dourado dos trigais
Que viceja um povo novo,
Sustentando ideais.
Júlio de Castilhos,
De heróicos ancestrais!