De montanhas diadema
No vale do Rio do Peixe
Minh´alma canta poemas
Risonhas safras em feixe
Que eu espalho de bom grado
Nos suaves sulcos do arado
Se as videiras são serenas
Nos verões fazendo abrigo
Nas primaveras amenas
Enfeito os morros de trigo
Nos outonos, nos invernos
Os meus lares são mais ternos
O meu nome é Joaçaba
Sou alegre e hospitaleira
Tenho amor que não se acaba
Desta terra brasileira?
A quem vir morar comigo
Dou carinho e dou abrigo
A quem vir morar comigo
Dou carinho e dou abrigo