Mire, ó valente, o horizonte
Sinta o vento te embalar
Olhe em volta por detrás dos montes
E te pões depressa a recordar
Lembras da capelinha
Que aos pés da serra propiciava
Na parada velha da aldeinha
Refúgio certo ao tropeiro que passava.
Y-CU-TIBA sertaneja
Tens mistérios imersos nos mananciais
Juquitiba benfazeja
Sua beleza é cantada em madrigais.
Erigida em berço verdejante
Mil histórias tem pra contar
De escravos, índios e migrantes
Que outrora vinham repousar
Hoje a capelinha
É o centro histórico tombado
Onde se conserva o legado
De brava gente que não cansa de
Y-CU-TIBA sertaneja
Tens mistérios imersos nos mananciais
Juquitiba benfazeja
Sua beleza é cantada em madrigais.
O presente voa como o vento
Carregando grande emoção
Deixa para trás o seu lamento
De perder o trem da evolução
O amanhã aponta
Pleno de esperança e euforia
Que no peito arfante principia
A confiança no progresso que desponta.
Y-CU-TIBA sertaneja
Tens mistérios imersos nos mananciais
Juquitiba benfazeja
Sua beleza é cantada em madrigais.