Maranguab, da tribo Potiguara,
Entre serras e vales verdejantes,
Um aldeamento erguestes nesta terra
À riba d’água claras, murmurantes.
Maranguape! Maranguape!
Do Brasil nobre parcela,
De ti se ufanam teus filhos,
No amor, na paz e na procela.
Maranguab, ó “sabedor da guerra!”.
Nome excelso que o povo perpetua
Num assomo de amor a esta terra
Que em nosso seio perenemente estua.
Maranguape! Maranguape!
Do Brasil nobre parcela,
De ti se ufanam teus filhos,
No amor, na paz e na procela.
Em fins do século, um fato se alevanta
Nesta pátria do grande Capistrano:
Foste brava na luta escravagista
A igualdade a buscar do ser humano.
Maranguape! Maranguape!
Do Brasil nobre parcela,
De ti se ufanam teus filhos,
No amor, na paz e na procela.
Enquanto dormem teus heróis d‘outrora.
De ti emerge raça reluzente
Amando livros, paz e liberdade,
Os prodígios do nosso Continente
Maranguape! Maranguape!
Do Brasil nobre parcela,
De ti se ufanam teus filhos,
No amor, na paz e na procela.
Amor à arte, à industrialização,
És o progresso, esplendido e viril
Inspirador de artistas e poetas
Vocações a serviços do Brasil!
Maranguape! Maranguape!
Do Brasil nobre parcela,
De ti se ufanam teus filhos,
No amor, na paz e na procela.