Tu foste a imortal glória sonhada,
Por um varão ousado e aventureiro;
Bravura que será sempre lembrada,
Por toda terra, vales e oiteiros.
Salve, terra radiosa,
Que vibra e canta, risonha;
Onde vida esperançosa,
É presente que se vive e futuro que se sonha.
Chamada São Francisco a vez primeira,
Nas margens do Estrela despertaste;
Campinas e beijeis nas ribanceiras,
Futuro de grandeza desejaste.
Salve, terra radiosa,
Que vibra e canta, risonha;
Onde vida esperançosa,
É presente que se vive e futuro que se sonha.
Estrela, Rio Preto e Angical,
Sob o esplendor no céu, sítios viçosos;
Ó! Morros, Bacuri e Anajazal,
Berço natal de homens generosos.
Salve, terra radiosa,
Que vibra e canta, risonha;
Onde vida esperançosa,
É presente que se vive e futuro que se sonha.
Janeiro vinte e oito marca o dia,
Em que te ajoelhaste ante ao divino;
Rezando o ofertório em prece-pia,
A Deus encomendastes o teu destino.
Salve, terra radiosa,
Que vibra e canta, risonha;
Onde vida esperançosa,
É presente que se vive e futuro que se sonha.
Tiveste Redenção, nome glorioso,
Dever de gratidão em ti assoma;
Por isso ostentas hoje orgulhoso,
O nome ilustre e nobre Mata Roma.
Salve, terra radiosa,
Que vibra e canta, risonha;
Onde vida esperançosa,
É presente que se vive e futuro que se sonha.