Oh! Meleiro, cidade querida,
Que desfraldas teu lábaro azul,
És princesa vestida de verde
Nestas plagas formosas do Sul.
Teu passado é uma herança de glória,
Teu presente um fecundo labor,
Teu futuro um colar de esperanças
Na patena da paz e do amor.
Neste azul da bandeira que ostentas
O teu rico e formoso brasão,
O teu povo depõe confiante
A esperança do seu coração.
É nos calos das mãos que fizeram
Tantos frutos da terra surgir,
Que reside a riqueza de agora
E a esperança de um grande porvir.
E se a abelha é o brasão do trabalho
Tua origem é um favo de mel,
Pois teu povo de paz e progresso
A Nação e a seu Deus é fiel.