No ressoar de uma feliz memória
O coração pulsa forte e avista
Passado unido ao futuro na historia
A estampar os sinais de conquistas
As chaminés das tuas olarias
Apontam o sol a trazer novos dias.
Terra que um dia foi caminho do ouro
No Estado do Rio também registrado
Como o Engenho da Cachoeira
Marcando o brilho de um tempo novo
Que ali já nascia indicando que havia uma força sobremaneira.
Mesquita, nasce em setembro a tua primavera que floresce a esperança
Mesquita, na marcha do tempo bela aurora prá ti sempre avança.
Dos jacutingas guerreiros a herança de carregar a bravura tenaz
Um refrigério foste pros tropeiros que descansavam em teus mananciais
E desfrutavam em teu tenro seio puros momentos de sonhos e paz
Em tuas serras um verde esperança
De um povo que sempre espera
Ir colhendo frutos doces de muitas mudanças
Lembrando o doce dos canaviais
E o destaque ao exportar indo além das fronteiras
Com a colheita dos teus laranjais.
Mesquita, nasce em setembro a tua primavera que floresce a esperança
Mesquita, na marcha do tempo bela aurora prá ti sempre avança.
Celeiro abrigo de muitos artistas
que a arte de te exaltar sopre forte
Um eterno ar que dê cidadania
A uma gente que sempre se importe
Com um chão fértil e por quem nele habita
Cantando as glórias e tuas conquistas
Tu és cidade de um belo passado
Estrada de ferro, olarias, laranjas e indústrias nunca sairão
Da mente onde estarão ilustrados
O esforço, o suor, a determinação
das pessoas da raiz do teu chão.