Nesta terra amada de bravia gente,
Entre serras caatingas e o solo do agreste;
Deste chão cearense és meu berço ardente,
Qual paisagem gentil do querido nordeste.
Nós te amamos nos tempos de chuvas e estios,
Sertanejo valente, fraterno e ordeiro,
Cuja saga dos filhos é eivada de brios,
Traz na alma a pujança de ser brasileiro.
Salve Mucambo! nossa aldeia querida,
Tu fulguras solene ante o céu de anil,
És torrão que orgulha o sertão do Brasil.
Salve Mucambo! nossa aldeia querida,
Tu fulguras solene ante o céu de anil,
És torrão que orgulha o sertão do Brasil.
Quando longe de ti arde forte em meu peito,
A saudosa memória vivida em teu seio,
Coração de ternura feliz pulsa em preito,
Gratidão por tu seres meu lar e esteio.
Não nos falte a paz nem nos chegue a dor;
Que Santa’Ana e sua benção nos venha velar;
Caminhamos seguros na força do amor
Com no imo do peito a altivez de te amar.
Salve Mucambo! nossa aldeia querida,
Tu fulguras solene ante o céu de anil,
És torrão que orgulha o sertão do Brasil.
Salve Mucambo! nossa aldeia querida,
Tu fulguras solene ante o céu de anil,
És torrão que orgulha o sertão do Brasil.