Antônio Alves, o viajante,
No meio de uma aflição;
Prometeu trazer a santa,
Pro recanto do sertão.
A vinda da santidade,
Transformou-se o povoado;
Nossa Senhora de Nazaré,
No presente, nossa cidade.
Surgiu no coração do meio-norte do sertão,
Terra de gado, de verdes pastos;
De povo simples de imensa fé,
Em Nossa Virgem de Nazaré.
Nos campos a coragem, do vaqueiro aboiador,
Tua cultura traz no teu colo;
Tua grandeza estás no amor,
E teu filho é desbravador.
Ó! Cidade linda, vitória do sertão,
Vivo a tua glória, meu rincão de inspiração;
Ó! Cidade linda, de riquezas naturais,
Rios, riachos, terra de carnaubais.