És tu, Oiapoque Bendito
Por afeto e amor varonil
Tu realças tão bem com as matas
E o azul deste céu cor de anil.
- Refrão
E teu ombro a conter a candura infantil
Qual laço de amor paternal
És respaldo puro de cultura universal
Refletida leste a oeste
De um extremo a outro do Brasil.
Teu passado no presente é cantado
Tua origem em poesia a sorrir
Debruçado em altíssimo e consagrado
Em louros do tesouro do porvir.
Reconheces teu filho por bravura
Qual Piñzon, Pessoa, Crescêncio e Rondon
E por isso tuas aves na floresta
Cantam juntas a embalar-se neste som.
Tua gente é leal, é guerreira à tua espera,
Não conhece do destino a ironia
Porque a Paz é a rainha que impera
E teus infantes escarnecem a tirania.