Na conjunção dos seus canaviais,
a alma verde da gleba está latente,
como esperança que riqueza traz,
tornando o solo forte e independente.
Engenhos, casas-grandes lá de outrora,
que existem pelos campos em Palmares,
são marcos a lembrar, somente agora,
as tradições de fases seculares.
Palmares é Canção da Natureza,
- Exortou, certa vez, Silva Jardim. -
É terra de cultura e de grandeza,
no mundo não havendo igual assim!
Os seus dois rios – Una e Piranji,
cujas águas deslizam no torrão,
sempre irmanados, passam por aqui,
a decantar Palmares em canção.
É qual Arcádia, sempre rutilante!
Hipócrene feliz das mais diletas.
Por graça lá do céu edificante
nasceu, assim, a Terra dos Poetas!
É nova Atenas. Honra deste estado.
Aponta ao saber lindo cenário.
Reflete eternas luzes do passado,
nas tradições do Clube Literário.
Salve! Salve! Este solo glorioso.
- Que tendo história, tem belezas mil.
- Que o Brasil já tornou tão orgulhoso,
por ser a nova Atenas do Brasil!
Palmares é Canção da Natureza,
- Exortou, certa vez, Silva Jardim. -
É terra de cultura e de grandeza,
no mundo não havendo igual assim!