Na terra fértil habitada por jucás,
Uma semente pequenininha germinou,
Cachoerinha, nome que perdurará,
Foi o ramalho verdejante que brotou.
Seguiu crescendo ao redor intensamente
E estendeu-se sobre as margens do Puiu,
Para o orgulho de um povo independente,
Nasceu a pátria tão sonhada, Parambu.
Salve! Salve! Parambu, torrão natal!
Sou jubiloso em dizer: meu berço és tu!
Salve! Salve! Parambu, glória real!
És bela e forte, terra amada, Parambu.
As tuas serras relevadas te abrilhantam,
Ao teu oeste nos deixando a impressão
Que sobre os montes, belas rochas que encantam,
Estão erguidas completando o teu sertão.
Terra adorada, tua gente é valorosa,
Beleza rara, qual a ti se igualará?
Tens belo porte, ó cidade ostentosa!
Meu Parambu, perfeito brilho ao Ceará!
Salve! Salve! Parambu, torrão natal!
Sou jubiloso em dizer: meu berço és tu!
Salve! Salve! Parambu, glória real!
És bela e forte, terra amada, Parambu.
Sublime terra, excelente chão fecundo,
Em que cultiva o paladino lavrador,
O nosso peito tem por ti amor profundo,
Com teu folclore tu agregas mais valor.
Se um povo nobre, resoluto não temeu,
Partiu à luta almejando evoluir,
Então, amemos Parambu que floresceu,
E haveremos de amá-lo no porvir.
Salve! Salve! Parambu, torrão natal!
Sou jubiloso em dizer: meu berço és tu!
Salve! Salve! Parambu, glória real!
És bela e forte, terra amada, Parambu.