Ó Pesqueira dos doces e das rosas
Embalada ao rolar da “cachoeira”
Tens a graça das manhãs gloriosas,
Ès sertaneja meiga e faceira
Um porvir grandioso tu desvendas
Com a esperança fagueira te acenando,
Vem ao som do abôio nas fazendas
E o motor das fábricas pulsando
Lençol de prata pelos céus azuis
Quanta beleza teu lar encerra
È a tristeza dos índios Xucurus
Com a saudade atroz da tua serra
E no alto da serra, entre os rebrilhos
Refulgentes do sol, o teu Cruzeiro
Abre os braços da fé, e altaneiro;
De Deus é a benção sobre os teus filhos
- Estribilho
Terra querida de Anísio Galvão
Tu és bonita e mais risonha não há
Teu nome trago no coração
Rainha do Ororubá