Tropeiros destemidos desbravaram
Caminhos ínvios neste solo culto;
Os imigrantes foram que plantaram
Sementes férteis neste solo exulto.
Pouso Redondo, meu torrão cativo,
Do Estado Coração Catarinense,
Aqui, feliz, eu plenamente vivo,
No labor nosso povo tudo vence.
Foi da Alemanha, impávido imigrante
Que plantou nesta terra por primeiro;
Da Itália e da Hungria, confiante,
Colono era nativo brasileiro.
Na pecuária e na agricultura,
Estão as nossas forças empenhadas;
Cerâmica de argila a mais pura
Integra-nos trabalho de mãos dadas.
Emancipado em vinte e três de julho
Mil novecentos e cinqüenta e oito,
Tu és, Pouso Redondo, meu orgulho,
Cantar teu nome faz-me ser afoito.
Pujante sempre no teu crescimento,
Hoje me sinto cidadão mais forte;
Pouso Redondo, és o meu alento,
E no teu rumo tenho firme norte.