Quando o oeste de São Paulo era selvagem
e precisava abrir caminho para a fronteira
da vacaria do sertão,
o Chico Ita, capitão de muita coragem,
desceu o rio, superou a toda barreira,
criou um porto, entreposto e passagem,
fez a estrada, empreitada audaciosa,
e completou sua missão.
Assim eu canto a cidade
à margem do Paraná:
Epitácio, Joia Ribeirinha,
enfeitando o doce mar.
Epitácio, Joia Ribeirinha,
enfeitando o doce mar.
Seu progresso deu um passo determinante
na ferrovia que ergueu na localidade
a derradeira estação.
De todo canto, até da Europa e do Levante,
chegou quem fez de Epitácio realidade,
onde o tropeiro, o marinheiro, o viajante
e dona Helena, violeira grandiosa,
deixaram o seu coração.
Assim eu canto a cidade
à margem do Paraná:
Epitácio, Joia Ribeirinha,
enfeitando o doce mar.
Epitácio, Joia Ribeirinha,
enfeitando o doce mar.
Sua gente calorosa, hospitaleira,
adora festa e expressa tanta alegria
em concorridos carnavais.
Os navegantes enaltecem a padroeira,
a bela orla dá lazer à cidadania,
e o visitante quando olha da ribeira,
o sol poente sobre a água majestosa,
não se esquece nunca mais.
Assim eu canto a cidade
à margem do Paraná:
Epitácio, Joia Ribeirinha,
enfeitando o doce mar.
Epitácio, Joia Ribeirinha,
enfeitando o doce mar.