Na imensidão desta terra altaneira,
Surge uma flor de singelo candor,
Sua beleza morena e brejeira,
Os nossos campos inunda de cor.
Ó Quissamã , terra boa e amiga,
Que a mão de Deus generosa ornou,
Tesouro aberto ao céu que abriga,
Banhada no azul deste mar que a embalou.
Em sua história assim revelada,
Que Maldonado em anais registrou,
A Freguesia em Viala elevada,
À Virgem do Destêrro dedicou.
De povo simples, fiel desta terra,
De tradições de beleza sem par,
Relicário qie a história encerra,
Motivo e encanto deste meu cantar.
Ó Quissamã, terra boa e amiga,
Que a mão de Deus generosa ornou,
Tesouro aberto ao céu que abriga,
Banhada no azul deste mar que a embalou.
Dourada ao sol que suas praias bronzeia
Beleza agreste, restinga em flor,
É Quissamã, terra que encandeia,
Berço de sonhos, deleites do amor.
É Quissamã essa flor pura e bela,
Que brota ao sol, em solo tão gentil,
Com galhardia o povo desta terra,
Sua glória canta aos rincões do Brasil.
Ó Quissamã, terra boa e amiga,
Que a mão de Deus generosa ornou,
Tesouro aberto ao céu que abriga,
Banhada no azul deste mar que a embalou.