Remejando o azul do horizonte
O mar verde dos teus cafezais
Brancas flores coroam tua fonte
Espargindo perfumes de paz
Premiando o labor permanente
Dos teus filhos ó terra altaneira;
Rubros frutos, gotejam abundância,
Desfraldando a tua bandeira.
Rinópolis, Rinópolis
Paz, justiça, amor, liberdade!
Rinópolis, Rinópolis,
Ideal producente, lealdade!
De "Eugênio Rino", o teu bandeirante,
O denodo tu tens, a bravura,
Deus te faça Rinópolis, crescente;
Oh! Bendita "Terra da Agricultura"
Nestas plagas do solo paulista
Entre o "Bri" e o "Itaúna" a cantar;
A semente, em teu seio lançada,
Se transforma em benesses sem par.
E o Brado sublime do "Avante",
Do ideal, do trabalho e cultura
Gera a raça, em teu seio, pujante,
Guardiã da justiça e lisura.