No lamento que punge este peito
a chorar pelo lar que perdi
eu recordo as imagens tão belas,
tão risonhas que tive dali:
mil semblantes, formosas donzelas,
olhos ternos, faceiros, que eu vi...
Rio Verde, cidade adorada,
como, agora, olvidar-me de ti?
A lembrança inda fala em minh’alma
Os folguedos que ali vivi;
para longe depois fui levado,
- amarguras, ó quantas sofri!
Hoje em plagas imigas, estranhas,
já não sinto o prazer que senti...
Rio Verde, meu berço adorado,
como, então, olvidar-me de ti?