Salve, ó! São João,
Bela cidade nesta pátria brasileira;
Salve, ó! São João,
O nosso orgulho é tua fama hospitaleira.
Um certo dia, um cidadão aqui chegou,
Um barraquinho simples e humilde edificou;
É o começo de uma história de aventura,
E o sinal que a escravatura então findou.
Do nosso solo que é fecundo e fértil,
Das montanhas jorra água boa e pura;
Banhando as ruas da cidade que atravessam.
Em seus recantos se encontram as lagoas.
Salve, ó! São João,
Bela cidade nesta pátria brasileira;
Salve, ó! São João,
O nosso orgulho é tua fama hospitaleira.
Tu és o símbolo de encanto e magia,
Dos patriarcas que te viu crescer um dia;
É lembrança de poleiros e matas virgens,
De Soter Mendes que trouxe benfeitoria.
São João do Soter, os teus filhos nunca esquecem,
Das zoadas, dos motores, das moendas;
Do apito, do engenho marcando as horas,
Pois são relíquias do passado na memória.
Salve, ó! São João,
Bela cidade nesta pátria brasileira;
Salve, ó! São João,
O nosso orgulho é tua fama hospitaleira.
Tu foste belo como São João dos Poleiros,
Mas o projeto não chegou onde querias;
Isto fez com que teus filhos fossem à luta
Para emancipar-te da cidade de Caxias.
O teu progresso agora está em suas mãos,
O compromisso nosso é não te abandonar;
Elevar-te ao grande empreendimento,
São João do Soter, seus filhos hão de se orgulhar.
Salve, ó! São João,
Bela cidade nesta pátria brasileira;
Salve, ó! São João,
O nosso orgulho é tua fama hospitaleira.