Ave berço, querido, Ave Terra,
Em que nós recebemos a vida
Em teu seio formoso se encerra
Toda imagem da Pátria querida
Vales, campos, fraguedos sem conta,
Nos teus bosques em flor, que harmonia,
Quando o sol no horizonte desponta
Para nobre batalha do dia
(Estribilho)
Torrão Natal, tu Madalena,
És um sacrário para nós,
Por ti aos céus, Pátria pequena,
Se eleva em coro a nossa voz.
Terra meiga que tanto adoramos
Não és grande, ao contrário pequena,
Mas que importa se tanto te amamos
Se lutamos por ti Madalena.
Forasteiros, também viandantes,
Já te chamam de mãe berço amado
E teu nome em terras distantes
Com ternura e caminho é lembrado
(Estribilho)
Torrão Natal, tu Madalena,
És um sacrário para nós,
Por ti aos céus, Pátria pequena,
Se eleva em coro a nossa voz.
Na grandeza de tuas florestas
Na beleza do teu infinito,
bondade de Deus Manifesta
Berço humilde, sagrado, bendito.
E qual nova Canaã adorada
É o nosso desejo profundo
Tudo, tudo nos diz terra amada,
Que és um pouco do céu deste mundo.
(Estribilho)
Torrão Natal, tu Madalena,
És um sacrário para nós,
Por ti aos céus, Pátria pequena,
Se eleva em coro a nossa voz.
