Engastado entre verdejantes colinas,
Embalado por risonhos devaneios,
Vences o tempo, na esperança te arrimas,
Com a alma sequosa a palpitar de anseios.
És pequeno, mas tens fé na tua grandeza,
És pobre, custa-te sozinho caminhar,
Mas, possuis um ideal que é tua riqueza,
E para sempre, para o céu, teus vôos alçar.
E pelas asas da crença, vais levado,
És hoje maior do que já foste outrora,
Um dia, teu porvir lembrando teu passado,
Sorrirá feliz, a lutar pela vida afora.
Com passos firmes vais deixando a retaguarda,
Desvendando a tua frente um mundo novo.
Ufanar-se de ti, a pátria adorada,
Graças ao trabalho e a nobreza do teu povo.
