Quando o sol resplandece no leste,
Vou campestre e começo a sorrir;
Nossa gente de amor se reveste,
Em avante ao lindo porvir.
Terra mãe, saudosa Pitombeira,
Altaneira, heróica, viril;
Em setembro a nossa padroeira,
Virgem do Amparo, ampare o Brasil.
Caravanas de outras paragens,
Que migraram para as bandas de cá;
Começaram a prole e os lares,
Dentre esses, Francisco de Sá.
Comboieiros, tropeiros valentes,
Brava gente de mão propulsora;
Senador, em avante, para frente,
Ontem, hoje, amanhã vencedora.
Quando o sol resplandece no leste,
Vou campestre e começo a sorrir;
Nossa gente de amor se reveste,
Em avante ao lindo porvir.
Terra mãe, saudosa Pitombeira,
Altaneira, heróica, viril;
Em setembro a nossa padroeira,
Virgem do Amparo, ampare o Brasil.
Nosso ontem reflete o presente,
Deslumbrando qual um talismã;
Traz prenúncio porvir producente,
Deus é paz ontem, hoje e amanhã.
Ancestrais que fizeram a história,
Com coragem, trabalho e amor;
Jesus Cristo lhes pague com glória,
Salve sempre nosso Senador.
Quando o sol resplandece no leste,
Vou campestre e começo a sorrir;
Nossa gente de amor se reveste,
Em avante ao lindo porvir.
Terra mãe, saudosa Pitombeira,
Altaneira, heróica, viril;
Em setembro a nossa padroeira,
Virgem do Amparo, ampare o Brasil.
Vós crescestes no seio campestre,
Que gigantes em pleno sertão;
Prosperando no meio do agreste,
Coroas, Morrinhos, Serrota e Salão.
Águas límpidas nas serras dos picos,
Cristalinas o meu Senador Sá;
Indo a Casa do Cão, pobres ou ricos,
Se encantam aos encantos de lá.
Quando o sol resplandece no leste,
Vou campestre e começo a sorrir;
Nossa gente de amor se reveste,
Em avante ao lindo porvir.
Terra mãe, saudosa Pitombeira,
Altaneira, heróica, viril;
Em setembro a nossa padroeira,
Virgem do Amparo, ampare o Brasil.
E dos tempos, boas farinhadas,
Fartas safras, algodão, carnaúba;
Bons festejos, quermesses, novenas,
Nas fazendas, sertões, tucunduba.
Trem de ferro, maria-fumaça,
Que a história daqui ilustrou;
Passa o tempo e a saudade não passa,
Só lembrança eterna ficou.