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Capítulo XX editarTeseu editarTeseu era filho de Egeu, rei de Atenas, e de Etra, filha do rei de Trezena. Ele cresceu em Trezena, e quando chegou à idade adulta, foi enviado a Atenas para se apresentar diante de seu pai. Egeu ao se separar de Etra, antes do nascimento de seu filho, colocou sua espada e suas sandálias debaixo de uma grande pedra e ordenou a Etra que lhe enviasse o filho quando ele estivesse forte o bastante para remover a pedra e retirar o que ele havia deixado debaixo dela. Quando ela achou que era chegada a hora, sua mãe conduziu Teseu até a pedra, e ele a removeu com facilidade pegando a espada e as sandálias. Como as estradas eram infestadas de assaltantes, seu avô pediu-lhe encarecidamente para que ele pegasse o caminho mais curto e mais seguro para as terras de seu pai – o mar; mas o jovem, sentindo em si mesmo o espírito e a alma de um heroi, e ansioso para se tornar famoso como Hércules, cuja fama percorria toda a Grécia, destruindo os malfeitores e os monstros que oprimiam o país, decidiu por fazer a viagem mais perigosa e mais cheia de aventuras indo por terra. Em seu primeiro dia de viagem ele chegou a Epidauro, onde vivia um homem chamado Perifetes, filho de Vulcano. Este truculento selvagem andava sempre armado com uma clava de ferro, e todos os viajantes afastavam-se apavorados diante de sua violência. Quando ele viu que Teseu se aproximava, ele investiu contra o herói, porém, rapidamente caiu sob os golpes do valente jovem, que lhe tomou a clava e a portava sempre consigo como recordação de sua primeira vitória. Várias lutas similares com pequenos tiranos e saqueadores de terra foram travadas, e em todas elas Teseu saiu vitorioso. Um destes malfeitores se chamava Procrusto, também conhecido como o Esticador. Ele tinha uma cama de ferro, onde ele costumava amarrar todos os viajantes que caíam em suas mãos. Se eles fossem menores que a cama, ele esticava os membros de suas vítimas até que coubessem na cama; e se os membros fossem maiores que a cama, ele cortava um pedaço. Teseu fez com ele o que ele fazia com os outros. Tendo vencido todos os perigos da estrada, Teseu finalmente chegou a Atenas, onde novos perigos esperavam por ele. Medeia, a feiticeira, que havia fugido de Corinto depois de ter-se separado de Jasão, havia se tornado esposa de Egeu, pai de Teseu. Sabedora de quem ele era devido aos seus feitiços, e receando perder a influência sobre seu marido caso Teseu fosse reconhecido como seu filho, perturbou o espírito de Egeu com desconfianças a respeito do jovem estrangeiro, induzindo o marido a oferecer ao rapaz uma taça de veneno; porém, no instante quando Teseu avançava para tomar a taça, a visão da espada que ele portava consigo revelou ao pai quem ele era, e isso impediu o plano fatal. Medeia, revelada em suas magias, fugiu mais uma vez do merecido castigo, e viajou até a Ásia, onde essa região posteriormente passou a se chamar Média[1] em sua homenagem, Teseu foi reconhecido por seu pai, e declarado seu successor. Os atenienses naquela época andavam muito atribulados, por causa do tributo que eram forçados a pagar ao rei de Creta, Minos. O tributo consistia em oferecer sete jovens e sete donzelas, que eram enviados todos os anos para serem devorados pelo Minotauro, um monstro com corpo de touro e cabeça humana. O animal era extremamente forte e feroz, e ficava recluso em um labirinto que tinha sido construído por Dédalo, e tinha sido construído de forma tão engenhosa que aquele que se visse encerrado dentro dele, não conseguia encontrar a saída de modo algum, exceto se fosse ajudado. Nesse lugar o Minotauro ficava perambulando, e era alimentado com vítimas humanas. Teseu resolveu libertar seus compatriotas dessa tragédia, ou morrer tentando. Sendo assim, quando chegou a época de enviar o tributo, e os jovens e as donzelas eram sorteados, de acordo com o costume da época, para serem enviados, ele se ofereceu como uma das vítimas, ignorando as súplicas de seu pai. O barco, como sempre, partia com velas de cor negra, e que Teseu prometeu a seu pai trocá-las por brancas, caso voltasse vitorioso. Quando eles chegaram a Creta, os jovens e as donzelas foram exibidos diante de Minos; e Ariadne, a filha do rei, estando presente, apaixonou-se perdidamente por Teseu, que também retribuía o seu amor. Ela forneceu a ele uma espada, para quando encontrasse o Minotauro, e um novelo de linha para que ele achasse a saída do labirinto. Ele se saiu vitorioso, matou o Minotauro, escapou do labirinto, e tomou Ariadne como sua companheira, e junto com os companheiros que também foram salvos, rumou para Atenas. Durante o caminho, fizeram uma parada na Ilha de Naxos, onde Teseu abandonou Ariadne, deixando-a enquanto dormia.[2] Sua desculpa para tratamento tão ingrato de sua benfeitora era que Minerva havia aparecido para ele num sonho e o obrigado a agir daquela maneira. Ao se aproximar da costa da Ática, Teseu negligenciou o sinal determinado pelo seu pai, e se esqueceu de içar as bandeiras brancas, e o velho rei, achando que seu filho havia morrido, pôs fim à própria vida. Teseu então, se tornou rei de Atenas. Uma das mais celebradas aventuras de Teseu foi a sua expedição contra as Amazonas. Ele investiu contra elas antes que houvessem se recuperado do ataque de Hércules, raptando-lhes a rainha Antíope. As amazonas, por sua vez, invadiram o território ateniense e tomaram a cidade; e a batalha final em que Teseu derrotou todas elas foi travada dentro da cidade propriamente dita. Esta batalha era um dos temas favoritos dos escultores antigos, e é comemorada em diversos trabalhos de arte ainda existentes. A amizade entre Teseu e Pirítoo era da mais íntima natureza, embora tivesse sua origem no ambiente das armas. Pirítoo havia invadido a planície de Maratona, e roubado os rebanhos do rei de Atenas. Teseu logicamente repeliu os saqueadores. No momento que Pirítoo o viu, uma grande admiração se apossou dele; e Pirítoo estendeu suas mãos em sinal de paz, e exclamou, "Avalias por ti mesmo e me dizes que ressarcimento pedes em troca?" "Tua amizade," respondeu o ateniense, e assim eles juraram fidelidade incondicional. Seus atos correspondiam às suas ocupações, e eles continuaram a ser sempre verdadeiros irmãos de armas. Os dois desejavam esposar uma filha de Júpiter. Teseu desejava Helena, que na época era apenas uma criança, e posteriormente seria tão celebrada por causa da Guerra de Troia, e com a ajuda de seu amigo ele a raptou. Pirítoo desejava a esposa do monarca de Érebo; e Teseu, embora ciente do perigo, acompanhou o ambicioso amante em sua descida ao submundo. Mas Plutão os aprisionou e os colocou sobre uma rocha encantada junto do portão de seu palácio, onde eles permaneceram até que Hércules chegou e libertou Teseu, deixando Pirítoo entregue à própria sorte. Depois da morte de Antíope, Teseu casou com Fedra , filha de Minos, rei de Creta. Fedra viu em Hipólito, filho de Teseu, um jovem dotado de todas as graças e virtudes de seu pai, e tinha a idade que correspondia à dela própria. Ela o amava, mas ele a repelia em seus impulsos, e o amor dela se transformou em ódio. Ela então usou a sua influência sobre o apaixonado marido para fazer com que ele sentisse ciúmes de seu filho, e Teseu rogou contra o filho a vingança de Netuno. Quando Hipólito estava um dia conduzindo sua carruagem pelo litoral, um monstro marinho se levantou acima das águas, e assustou os cavalos que fugiram e despedaçaram a carruagem. Hipólito morreu, mas com a ajuda de Esculápio, o assistente de Diana, ele voltou à vida. Diana afastou Hipólito das mãos do iludido pai e da falsa madrasta, e o mandou para a Itália sob a proteção da ninfa Egéria[3]. Teseu finalmente perdeu a proteção do seu povo, e se retirou para a corte de Licomedes , rei de Esquiro , que a princípio o recebeu com gentilezas, mas posteriormente o mataria traiçoeiramente. Mais tarde, Címon, o general ateniense, descobriu o lugar onde ficavam seus restos mortais, e mandou que fossem removidos para Atenas, onde foram depositados num templo chamado de Theseum, erigido em homenagem ao heroi. A rainha das Amazonas a quem Teseu esposou é chamada de Hipólita por algumas pessoas. Esse é o nome que ela recebe na pela de Shakespeare “Sonhos de uma noite de verão” – cujo enredo são as festividades que foram realizadas nas núpcias de Teseu e de Hipólita. A Sra. Hemans (1793-1835) fez um poema sobre uma tradição da Grécia onde a "Sombra de Teseu" aparece incentivando seus compatriotas para a Batalha de Maratona. Teseu é um personagem parcialmente histórico. Fala-se, que ele reuniu as diversas tribos que acabaram se transformando no único território da Ática, da qual Atenas era a capital. Em comemoração a este evento importante, ele instituiu o Festival de Panatenéias[4], em homenagem à Minerva, deusa e protetora de Atenas. Este festival diferia dos outros jogos da Grécia, particularmente por duas razões. Isso era um fato muito comum para os atenienses, e sua característica principal era uma procissão solene na qual o Peplo, ou túnica sagrada de Minerva, era levada até o Partenon, e era depositada diante da estátua da deusa. O Peplo era coberto com bordados, delicadamente trabalhado por virgens selecionadas das famílias mais nobres de Atenas. A procissão era constituída por pessoas de todas as idades e de ambos os sexos. Os velhos levavam ramos de oliveira em suas mãos, e os jovens portavam armas. As jovens levavam cestos em suas cabeças, contendo os utensílios sagrados, bolos, e todas as coisas necessárias para o sacrifício. Essa procissão se constituiu em tema dos baixos-relevos que embelezavam a parte externa do templo do Partenon. Uma parte considerável dessas esculturas localiza-se hoje no Museu Britânico junto com outros objetos conhecidos como "os mármores de Elgin." Festivais e outros jogos editarNão me parece inapropriado mencionar aqui outros célebres jogos nacionais dos gregos. Os primeiros e mais famosos foram os Jogos Olímpicos, cuja fundação, diz a lenda, foi o próprio Júpiter. Eles eram celebrados em Olímpia, na Élida. Grande número de espectadores participavam desses festivais oriundos de toda parte da Grécia, da Ásia, África, e Sicília. Eles se repetiam a cada quatro anos em pleno verão, e duravam cinco dias. Foram ele que deram origem ao costume de registrar o tempo e datar os eventos. A primeira Olimpíada foi realizada, segundo dados gerais, ao que corresponde o ano 776 a.C. Os Jogos Píticos foram celebrados nos arredores de Delfos, no Istmo de Corinto, e os Jogos Nemeus na Nemeia, cidade de Argólida. Os exercícios nestes jogos obedeciam a cinco modalidades: corrida, salto, combate, lançamento de discos, e lançamento de dardos, ou pugilismo. Além destes exercícios mostrando forçando física e agilidade, havia também concursos de música, poesia, e eloquência. De modo que, estes jogos eram grandes vertentes para poetas, músicos, e autores que tinham as melhores oportunidades para apresentar suas produções para o público, e a fama dos vitoriosos chegava aos lugares mais distantes. Dédalo editarO labirinto do qual Teseu escapou por meio dos artifícios de Ariadne foi construído por Dédalo, que era um artífice muito habilidoso. E esse labirinto era uma construção com inúmeras passagens tortuosas e com múltiplas saídas, e que pareciam não ter começo nem fim, assim como o rio Meandro, que volta para si mesmo, e que corre ora para a frente, ora para trás, em seu curso para o mar. Dédalo construiu o labirinto para o rei Minos, mas depois caiu em desgraça com o rei, e foi encerrado numa torre. Ele conseguiu fugir da prisão, mas não podia sair da ilha pelo mar, pois o rei mantinha severa vigilância sobre todos os barcos, e não permitia que nenhum deles zarpasse sem que fossem cuidadosamente revistados. "Minos pode controlar a terra e o mar," disse Dédalo, "mas não o céu. Tentarei esse caminho." Então ele pôs-se a fabricar asas para si mesmo e para seu filho Ícaro. Ele juntou algumas penas, começando com as menores e pouco a pouco foi adicionando as maiores, até que tudo foi crescendo. As penas maiores, ele prendeu com fios e as menores com cera, e deu ao conjunto uma suave curvatura como as asas de um pássaro. Ícaro, seu filho, assistia e observava tudo, corria algumas vezes para pegar as penas que o vento soprava para longe, moldando a cera e trabalhando-a com seus dedos, e com suas brincadeiras atrapalhava o trabalho de seu pai. Quando, finalmente, o trabalho ficou pronto, o artista, batendo suas asas, viu-se impulsionado para o alto, suspenso no ar, e equilibrando-se com o adejar de suas asas. Em seguida, vestiu o garoto tal como ele, e o ensinou a voar, assim como os pássaros ensinam seus filhotes a saltarem de ninhos elevados. Quando tudo estava preparado para o voo ele disse, "Ícaro, meu filho, suplico para que mantenhas uma altura moderada, porque se voares muito baixo a umidade vai obstruir as tuas asas, e se fores muito alto, o calor irá derretê-las. Fique perto de mim e você estará seguro." Enquanto Dédalo dava ao filho estas instruções a ajustava as asas em seus ombros, o rosto do pai ficou cheio de lágrimas, e suas mãos tremeram. Ele beijou o garoto, sem saber que que o fazia pela última vez. Então, subindo com suas asas, ele começou a voar, encorajando o filho a seguí-lo, e voando, olhava para trás para ver como o garoto dominava as próprias asas. E a medida que voavam o lavrador parou o seu trabalho para observar, e o pastor se apoiou em seu cajado para vê-los, espantado com semelhante visão, e achava que eles eram deuses e que poderiam assim fender o ar. Eles haviam passado Samos e Delos à esquerda e Lebynthos à direita, quando o garoto, exultante com seu sucesso, começou a se afastar da companhia do pai e a voar cada vez mais alto como se quisesse alcançar o céu. A proximidade com o sol escaldante amoleceu a cera que mantinha as penas unidas, e elas se soltaram. Ele agitava os braços, mas não restou nenhum pena para mantê-lo no ar. Embora sua boca proferisse apelos para o seu pai, foi engolido pelas águas azuis do mar, que desde então, passou a receber o seu nome. Seu pai gritava, "Ícaro, Ícaro, onde você está?" Finalmente, pode ver as penas que flutuavam sobre a água, e lamentando amargamente o artefato que criara, sepultou o corpo do garoto e chamou essa região de Icária em memória de seu filho. Dédalo chegou são e salvo na Sicília, onde ele construiu um templo em homenagem a Apolo, e também depositou as asas, como dádiva para o deus. Dédalo tinha tanto orgulho de suas realizações que não suportava a ideia de um rival. Sua irmã havia colocado Perdix, seu filho, sob seus cuidados para que ele aprendesse as artes mecânicas. Ele era um aluno habilidoso e dava demonstrações impressionantes de sua criatividade. Andando pela praia, ele pegou a espinha de um peixe. Fez uma réplica do achado, pegando um pedaço de ferro e criou chanfros em suas extremidades, e assim a serra foi inventada. Ele uniu dois pedaços de ferro, conectando-os em uma extremidade com um rebite, e afinando as outras extremidades, e assim nasceu o compasso. Dédalo tinha tanta inveja das realizações do sobrinho que em uma ocasião, num dia em que eles estavam juntos no alto de uma torre elevada, sentiu vontade de empurrá-lo. Mas Minerva, deusa protetora da criatividade, viu quando ele caiu, e anulou o seu destino transformando-o numa ave que conhecemos como perdiz. Esta ave não constrói seus ninhos em cima das árvores, nem alça voos muitos altos, mas constrói seus ninhos com matos entrelaçados no solo, e como tem medo de cair, evita lugares altos. A morte de Ícaro é contada por Erasmus Darwin (1731-1802): nos versos seguintes "... com a cera derretendo e os fios se soltando Cástor e Pólux editarCastor e Pólux eram filhos de Leda e o Cisne, sob cujo disfarce Júpiter se escondeu. Leda deu vida a um ovo de onde nasceram os gêmeos. Helena, tão famosa mais tarde por ser a protagonista da Guera de Troia, era irmã deles. Quando Teseu e seu amigo Pirítoo haviam raptado Helena de Esparta, os jovens heróis Castor e Pólux, junto com seus cavaleiros, correram imediatamente para resgatá-la. Teseu estava ausente da Ática e os irmãos foram bem sucedidos no resgate da irmã. Castor era famoso por domar e lidar com cavalos, e Pólux tinha muita habilidade como lutador. Eles eram unidos pela mais pura afeição e eram inseparáveis em todos os cometimentos. Eles haviam acompanhado a Expedição dos Argonautas. Durante a viagem uma tempestade se formou, e Orfeu orou ao deus dos Samotrácios, e tocou a sua harpa, e com isto a tempestade cessou e as estrelas apareceram sobre as cabeças dos irmãos. Deste incidente, Castor e Pólux vieram posteriormente a serem considerados as divindades protetoras dos navegantes e dos viajantes, e as chamas cintilantes, que em determinados estados da atmosfera surgem ao redor das velas e dos mastros dos barcos, receberam o nome dos gêmeos. Depois da expedição dos Argonautas, vamos encontrar Castor e Pólux engajados numa guerra com Idas e Linceu. Castor foi morto, e Pólux, inconsolável com a perda do irmão, suplicou a Júpiter lhe fosse permitido dar a própria vida em troca da vida do irmão. Júpiter atendeu o pedido dele para permitir que os dois irmãos desfrutassem a benção da vida de maneira alternada, passando um dia na terra e o outro nas moradas celestiais. Segundo uma outra versão da história, Júpiter recompensou a afeição que os irmãos tinham um pelo outro, colocando-os entre as estrelas Gemini, as Gêmeas. Eles receberam honras divinas sob o nome de Dióscuros (filhos de Jove). Acredita-se terem eles aparecido ocasionalmente em tempos posteriores, participando, um ao lado do outro, em campos de duros combates, e dizia-se que em tais ocasiões eles estavam montados em magníficos corcéis brancos. De modo que, no começo da história de Roma, dizem que eles ajudaram os romanos durante a Batalha do Lago Regilo, e depois da vitória um templo foi erigido em homenagem a eles no lugar onde dizem terem eles aparecido. Thomas Macaulay (1800-1859), em sua "Baladas da Roma Antiga," assim se refere à lenda: "Parecidos como eram, nenhum mortal Veja também editarNotas e Referências do Tradutor editar
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