Ah! Judia! Judia impenitente!
De êrma e de turva região sombria
De areia fulva, barbara, inclemente,
N'uma desolação, chegaste um dia...

Travez o céo mais tórrido, mais quente,
Onde a luz mais flammivoma radia,
A voz dos teus, nostalgica, plangente,
Vibrou, chorou, clamou por ti, Judia!


Ave de melancolicos mysterios,
Rufiaste as azas por Azues sidéreos
Ébria dos vicios celebres que salvam...

Para alguns corações que ainda te buscam
És como os sóes que rútilos coruscam
E a tórva terra do deserto escalvam!