LINDOYA
Vem, vem das aguas, misera Moema,
Senta-te aqui. As vozes lastimosas
Troca pelas cantigas deleitosas,
Ao pé da doce e pallida Coema.
Vós, sombras de Iguassú e de Iracema,
Trazei nas mãos, trazei no collo as rosas
Que o amor desabrochou e fez viçosas
Nas laudas de um poema e outro poema.
Chegai, folgai, cantai. É esta, é esta
De Lindoya, que a voz suave e forte
Do vate celebrou, a alegre festa.
Além do amavel, gracioso porte,
Vede o mimo, a ternura que lhe resta.
Tanto inda é bella no seu rosto a morte!