Tenda de Estrellas niveas, refulgentes,
Que abris a doce luz de alampadarios,
As harmonias dos Estradivarius
Érram da Lua nos clarões dormentes...
Pelos raios fluidicos, diluentes
Dos Astros, pelos trémulos velarios,
Cantam Sonhos de mysticos templarios,
De ermitões e de ascétas reverentes...
Canticos vagos, infinitos, aéreos
Fluir parecem dos Azues ethereos,
D'entre os nevoeiros do luar fluin Io...
E vae, de Estrella á Estrella, á luz da Lua,
Na lactea claridade que fluctúa,
A surdina das lagrimas subindo...