No Reino de Netuno submergido
Nos campos de Anfitrite sepultado
Tem a Sorte a mais bela Flor, que o Prado
Em sua amenidade há produzido.
Os realces ilustres tem perdido,
porque a Parca os alentos lhe há roubado,
cuja memória os mares têm chorado,
cuja lembrança as águas têm sentido.
Mas se de flor, ó Conde a preminência
Gozavas em teu florido viver,
Que muito não tivesses existência!
Pois a flor, que mais pompa vem a ter
Se pondera em uma hora sem falência
Sujeita à pensão fera de morrer.