Uma bromélia colossal; um quiosque;
Quatro janelas; — uma só aberta,
De trepadeiras a florir coberta;
Crê-se que a casa continua o bosque.

Quando do ferro a trepa desenrosque
Os cem braços gentis, nos quais o aperta,
Já talvez seja a casa então deserta,
E hera nova também seu flanco enrosque.

Inda hoje para vê-la à mata corro...
E à sombra úmida e larga da mangueira,
Na água em madeixa, que entra em um tanque a jorro,

Ela as mãos molha e folga a tarde inteira...
E ali, noute que espera um astro, eu morro:
E ela vive, a calhandra da balseira...