Moreira de Azevedo — "Mosaico Brasileiro", pág. 394.
Nascido em 1835, Antônio Carlos_ de Mariz e Barros, filho do Visconde de Inhaúma, tinha apenas 31 anos e já se havia coberto de glória no Paraguai. A 7 de março de 1866, ao retirar-se o Tamandaré do bombardeio do forte de Itapirú, foi esse navio, do qual era comandante o moço oficial, atingido por uma granada inimiga, cujos destroços mataram e feriram grande número de homens da guarnição._ Com uma das pernas esfacelada, tinha Mariz e Barros de submeter-se a uma amputação, e os médicos pediram-lhe que se deixasse cloroformizar.
— Prefiro um charuto, — declarou, indo, o bravo marinheiro.
E foi fumando, e conversando_ alegre que se deixou amputar.
O terminar, porém, a operação, durante a qual não soltou, sequer, um gemido, cessou de sorrir e começou a empalidecer.
— Digam a meu pai que eu sempre honrei o seu nome, — pediu, em despedida, às mãos amigas que lhe eram estendidas.
E pendeu a cabeça, morto.