Moreira de Azevedo — "Mosaico Brasileiro", pág. 156. Este episódio é dado, também, como ocorrido com Floriano Peixoto. Domingos Barbosa ("Silhuetas", pág. 46), e atribui, por sua vez, ao Conselheiro Gomes de Castro.
Era Álvares Machado presidente do Rio Grande do Sul em 1840, quando se apresentou em palácio um indivíduo de boas maneiras que lhe ia dar parabéns pela investidura e, ao mesmo tempo, pedir-lhe um emprego. Desejava, porém, que o lugar fosse de representação, bem remunerado e de pouco trabalho.
— Pois, não, meu caro senhor; pois, não, — prometeu o presidente. — O segundo que eu descobrir nessas condições será seu.
— O segundo? e por que não o primeiro?
E Álvares Machado:
— Porque, andando eu há muito tempo atrás de um emprego desses, o primeiro, naturalmente, será meu!