Anais da Constituinte Republicana, vol. I, pág. 864.

Na sessão de 24 de dezembro de 1890, da Constituinte, é posta em discussão a moção de Américo Lobo, em que o Congresso se congratula com as forças armadas pela proclamação da República. Combatido por alguns congressistas, o autor da moção sobe à tribuna para justificá-la. Não se trata de uma curvatura diante das forças de terra e mar.

— Eu, representante de um país do arado e da toga, — diz — de um país pacífico, não posso pensar que o militarismo domine jamais no Brasil.

E num audacioso lance de eloqüência:

— Para que tal se desse, seria preciso que houvesse uma espada tamanha como o diâmetro da terra!