Paulo Barreto — Discurso na Academia Brasileira de Letras.

Preso durante a revolta, foi Guimarães Passos obrigado a assentar praça na Guarda Nacional, no posto de cabo. Vítima de um inimigo rancoroso, escreveu a um amigo, pessoa de confiança do governo, este bilhete rápido:

"Salva-me de ser cabo, para ser alferes, ao menos."

Aflito, o amigo procurou o comandante da milícia, arranjou-lhe posto melhor, farda, dinheiro, e mandou-lhe tudo. E, à noite, recebia outro bilhete:

"Promovido tenente sigo grato rumo ao mar."

E fugiu para a Argentina.